20130316

O sono quando chega o irmãozinho

É muito comum as crianças regredirem quando chega um novo membro da família na casa. Muitos voltam a fazer xixi na cama, se comportam como bebês e o pior acordam mais a noite!! Minimizar o ciúme e fortalecer o vínculo afetivo entre os irmãos é responsabilidade dos pais e é a melhor maneira de deixar a vida de todos mais tranquila nessa fase tão especial.

Li outro dia num site que o mais velho fica de luto quando o segundo chega. O luto da perda do seu velho mundo, de sua exclusividade. E para piorar os pais, em geral estão exaustos demais pra dar qualquer tipo de suporte.
Se pensar bem, deve ser muito difícil ganhar um irmão. De um dia pro outro o mundo que era só seu passa a ser metade seu. A mãe que era só sua, agora passa grande parte do tempo com aquele serzinho grudado no peito e pra ajudar todo mundo que te visita corre pra ver o bebê, despejando comentários sobre ele e ainda com presentes que o pequeno nem sabe que ganhou. Já o mais velho fica lá de fora só olhando.

Tudo se agrava ainda mais quando, por conta de toda a mudança, eles começam a ficar malcriados e os pais precisam dar broncas e punir o tempo todo.

Como nosso segundo está para chegar ando lendo sobre o assunto para ajudar minha pequena a se preparar para a chegada do irmão.
Achei no Aha parenting, -link abaixo - umas dicas que adaptei aqui e que pretendo usar.

10 dicas para preparar o filho para a chegada do irmão

1- Quando a criança chegar para conhecer o bebê ou quando o bebê é levado para casa não esteja com ele no colo é melhor que ele chegue no colo do papai. Dessa forma a mãe estará livre para encher o primogênito de beijinhos e abraços.

2- Fazer do irmão mais velho o ídolo do bebê - apresentando-o ao bebê enfatizando suas qualidades e ainda adicionando como você gostaria que o bebê fosse exatamente com o mais velho.

3- Ofereça ao mais velho para segurar o bebê, não importa a idade, ponha-o sentado, os pais podem ajudar segurando a cabecinha do pequeno. Dizem que a cabeça do bebê exala feromônios que nos leva a amá-los e desenvolver senso de proteção/

4- Reafirme sempre a cada criança o quanto ela é importante. Dizendo coisas que você gosta que ela faz, elogiando suas características. Enfatize o quanto cada pessoa, cada filho, pai, mãe, tem sua contribuição para que todos juntos componham a família.

5- Não fique dizendo que ele/ela já grande/mocinha. Não é hora de exigir maturidade, é muito comum que sofram regressões nessa fase. É também um péssimo momento para começar a ensiná-los a dormir sozinhos, a levá-los na creche/escolinha, mudar do berço para a cama, tirar a mamadeira ou chupeta ou as fraldas. Deixe-o ser tratado como bebê o tanto quanto queira.

6- Mantenha-o o mais próximo da rotina o possível, tentando respeitar os horários de comer, banho e dormir.

7- Não deixe que a vida da família fique toda em torno do bebê. Por ex. Em vez de dizer que irão sair assim que o bebê acordar, invente outra desculpa, como sairão assim que a máquina acabar de lavar ou o telefone tocar etc. Em vez de dizer assim que eu acabar de trocar a fralda eu vou te ajudar, diga que ira ajudá-lo assim que tiver as mão livres.

8- Leia livros e conte estórias sobre irmãos e sobre a chegada de bebês na família.

9- Tente dedicar tempo a cada filho. Crie o hábito de ler um livro para o mais velho toda vez que for amamentar o pequeno, permita que cada visita segure o bebê enquanto você da atenção ao mais velho e chame-o toda vez que for trocar uma fralda

10- Tenha uns presentinhos guardados para o mais velho para que ele também possa ganhar algo toda vez que o bebê ganhar.

Saiba que os limites serão testados, eles vão querer saber se ainda são amados e importantes para você. Espere que fiquem de luto e tente na medida do possível ser um pouco tolerante as malcriações afinal a maioria delas são consequências dessa mudança. As crianças pequenas não entendem os próprios sentimentos e as vezes nem sabem o por quê de estarem tão frustrados, bravos. Uma alternativa em vez das broncas é mostrar empatia aos sentimentos do pequeno dizendo que parece que ele está triste/ frustrado e dizer que você sempre estará lá para ele quando precisar de um abraço.


http://www.ahaparenting.com/Default.aspx?PageID=2385861&A=SearchResult&SearchID=6358632&ObjectID=2385861&ObjectType=1

20130305

Deixar chorar ou dividir a cama com o bebê?

Os pais de bebês que dormem bem provavelmente responderiam nenhuma coisa nem outra! Mas quem tem ou já teve um bebê que por meses acorda sete, oito vezes por noite sabe que a pergunta faz sentido. O meio termo simplesmente não existe pra esses bebês.

Aqueles que usaram algum método de deixar chorar defendem-no com fervor pois só assim a criança aprendeu a dormir e devolveu a sanidade aos pais. Acredita-se que muitos bebês não sabem adormecer por conta própria e que dessa maneira eles aprendem a adormecer sozinhos. É também importante para que façam uma associação de berço com dormir e não mamadeira/peito/colo com dormir.

O contrário também é verdadeiro, os pais que são contra os métodos de deixar chorar também defendem com afinco a importância de atender de imediato as necessidades dos bebês e de não deixa-los expostos a nenhum tipo de estresse precocemente. Alegam que as crianças dormem melhor no calor e aconchego do contato com os pais e se beneficiam dessa proximidade. Argumentam também que quando os bebês choram por tempo prolongado liberam o hormônio do estresse, o cortisol e que a quantidade desse hormônio em excesso no organismo é prejudicial ao desenvolvimento cerebral.

No entanto, é importante lembrar que a privação de sono, tanto para a mãe quanto para o bebê também geram estresse e por consequência também levam a liberação do cortisol. Dessa maneira, o cortisol em si não é razão para evitar o método de deixar chorar.

O fundamental é que encontremos equilíbrio e escolhamos o método que melhor funcione para nossa família. Particularmente, gosto dos dois métodos, o importante é que a mamãe e o bebê durmam.